Um pouco de história e lembranças...


A escritora Zilda Diniz Fontes, preocupada com a cultura e a história de sua terra natal, escreveu o livro - Morrinhos: de Capela a Cidade dos Pomares. De fato, a pequena igreja, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, que Antônio Correia Bueno fez construir em sua propriedade, ao sul de Goiás, onde chegou na metade do XVII, foi o núcleo de um povoado que mais tarde se tornou cidade. Em 1845 o povoado foi levado a Distrito, com o nome de Vila Bela de Morrinhos, por causa de três pequenos morros existentes nas cercanias da cidade: Morro do Ovo, Morro da Cruz e Morro da Saudade. Em 1882, o Distrito foi elevado definitivamente à condição de município, agora denominado Morrinhos.

A foto acima apresenta a referida igreja, denominada Matriz de Nossa Senhora do Carmo, como era em 1931.

O largo à frente da igreja foi cenário para muitas celebrações, festas, apresentações da banda do maestro Vicente... Ouviu muitas risadas, gritos de meninos e meninas que ali brincavam e jogavam futebol, “queimada”, “bete”... Viu o sorriso feliz de meu pai quando passava “correndo” a 30km/h em seu Ford 29.
Quando a seca se prolongava os moradores rezavam ao pé do cruzeiro, colocado quase no centro do largo. Traziam flores e regavam o pé da cruz, pedindo chuvas. Uma tradição que se conservou por muitos anos.
Nos anos 60, uma estrada cortava o gramado em diagonal e era usada também como pista para corridas de bicicleta. Como era difícil frear na descida, por causa do cascalho derrapante! Quantos tombos, meu Deus! Quantas boas lembranças!

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