Amor e gratidão

                                               

Houve muitas manhãs
Em que eu ficava junto à janela, com alegria,
Contemplando o sol que subia...
E as flores me diziam:
- Seja feliz, Maria!

Mas também, houve dias tristes;
Em que, à tardinha, eu ficava junto à janela
Vendo o sol que se despedia...
E a brisa leve passava a cochichar:
- Por que esta tristeza, Maria?

Mas quase  sempre, à noite,
Estando junto a janela ,
A contemplar as estrelas brilhantes que enfeitavam o céu;
Aquela que mais piscava me dizia:
-Tenha fé e esperança, Maria!

Hoje, um dia tão especial, chego à janela.
Vejo flores, sinto a brisa e penso no recado das estrelas...
Vejo também este seu sorriso, meu filho,
Comemorando com fé e alegria seus trinta anos de vida!
E meu coração diz::
- Como você é feliz, Maria!